quinta-feira, 13 de julho de 2006

Infância de Joana


Suspensa por um balanço
Joana permanece
Durante o dia,quando anoitece,
Durante toda vida.
Essa mesma que lhe entristece.
Joana não quer comer.
Nem comida, nem besteiras.
Joana quer o balanço.
Quer o ar e a mangueira.
Leva a vida por essas cordas
Que balançam o seu sonhar.
Quer o vento no sorriso.
Joana pensa em calar.
E cala por um momento
Longo e tenso de crescer.
De entender que a infância,
Os primeiros passos de uma vida,
Passa pra nunca mais.
Mas a brincadeira
A velha companheira,
Essa, o tempo não desfaz.
Joana cresceu.
Envelheceu.
E ainda brinca de viver.

[Aline Sampin

3 comentários:

Anônimo disse...

Essa joana me encantou, me encanta e a cada vez que a leio sinto minha infancia voltar em pulos para perto de mim, talvez eu tb seja assim, uma joana que anda pela vida brincando de ser gente grande!!!
te amo amiga, mesmo!!

Anônimo disse...

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