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Ócio
O pulso parou sensivelmente.
Destarte a carne morre sem esforço.
Vermelho se faz preto.
Vivo apodrece, sobra o osso.
Consciente abandona-o a mercê do nada.
Destarte a mente se faz ausente.
Rosto empalidece num branco insosso.
Labuta putrefaz, sobra a preguiça da mente
[Aline Sampin
-Ilustração: Aline Sampin.
2 comentários:
gostei do poema ! ja fazia um tempinho que não passava por aqui !
bj
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