quinta-feira, 19 de junho de 2008

Ócio

O pulso parou sensivelmente.
Destarte a carne morre sem esforço.
Vermelho se faz preto.
Vivo apodrece, sobra o osso.

Consciente abandona-o a mercê do nada.
Destarte a mente se faz ausente.
Rosto empalidece num branco insosso.
Labuta putrefaz, sobra a preguiça da mente

[Aline Sampin


-Ilustração: Aline Sampin.

2 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
thiago macedo disse...

gostei do poema ! ja fazia um tempinho que não passava por aqui !

bj