terça-feira, 29 de novembro de 2011

Soneto de laços falhos

Quando penso nos erros dos outros
Repenso os nossos enganos
Que são muitos e, no entanto,
Nossos acertos não foram poucos.

Traímos todos os laços,
A cada lágrima que rola contra
A distinção dos nossos traços,
Que ao tratarmos, não demos conta.

Soma ao teu dia
Minha marra mutável.
Sou tua companheira.

Testemunha minha euforia
Ao te ter tão amável,
Ainda que não queira.

[Aline Sampin

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